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Mostrando postagens de junho, 2012

Doute suce

(Pour mes amis, qui d'identifier) Apagar da memória, Fazer de conta que nada existe, Que são volúpias da imaginação. Afinal, Ilusões são passageiras, Sonhos não se concretizam, Move-se à força do hábito de ser feliz, E se buscam prazeres nunca satisfeitos... Tudo em vão. Apesar dos pesares, Continua-se enxergando as marcas, Ouvindo vozes, Sentindo suores, Trocando conversas, Pensando, sonhando, desejando,  Esperando o próximo telefonema, A outra mensagem, Novos reencontros... Noites e noites de sonhos e pesadelos, Dias que não passam, Tudo só tem um sentido: O perto-longe, o longe ao lado, Horas que são marcadas por relógios alheios E seu relógio emocional quer o tempo todo. Invadem o corpo, os pensamentos,  Reproduzem-se os gestos. Desajeitado medo da repetição do nada, Das perdas, dos vazios, das desilusões. Incógnitas que nunca serão decifradas, Só a experiência explica E o coração acalenta. Merde. Por que

E agora, Maria?

O que chamamos "amor"  Nesta sociedade hipócrita e mal resolvida? O desejo? A posse? A vaidade? O medo da solidão? Motivos há muitos para se dizer "amo", Difícil é decifrar sua origem  E a intencionalidade de seu destino... Seja como for, atesto, "amo": Luz, sombra, caminhos, destinos, Olhares, cheiros, corpos, sonhos, Passagens, bloqueios, frios, suores, Debates, inspirações e tudo O que significa "vida" E vida em abundância. (By Karina Klinke, outono de 2012) PARA VER E OUVIR