(Pour mes amis, qui d'identifier) Apagar da memória, Fazer de conta que nada existe, Que são volúpias da imaginação. Afinal, Ilusões são passageiras, Sonhos não se concretizam, Move-se à força do hábito de ser feliz, E se buscam prazeres nunca satisfeitos... Tudo em vão. Apesar dos pesares, Continua-se enxergando as marcas, Ouvindo vozes, Sentindo suores, Trocando conversas, Pensando, sonhando, desejando, Esperando o próximo telefonema, A outra mensagem, Novos reencontros... Noites e noites de sonhos e pesadelos, Dias que não passam, Tudo só tem um sentido: O perto-longe, o longe ao lado, Horas que são marcadas por relógios alheios E seu relógio emocional quer o tempo todo. Invadem o corpo, os pensamentos, Reproduzem-se os gestos. Desajeitado medo da repetição do nada, Das perdas, dos vazios, das desilusões. Incógnitas que nunca serão decifradas, Só a experiência explica E o coração acalenta. Merde. Por que
Leia, escreva, experimente!